Protagonismo nos negócios e a coragem de não agradar

PROTAGONISMO NOS NEGÓCIOS E A CORAGEM DE NÃO AGRADAR

A primeira pergunta que precisamos responder quando fazemos qualquer ação diferenciada nos negócios é: Como o meu negócio, produto ou serviço torna o mundo um lugar melhor?

Entender este conceito é a base da resolução de vários problemas. Precisamos saber qual é o valor fundamental de nossa empresa. Seja como “dono” ou como gestor. Devemos entender o propósito da empresa, bem como a visão. Isto nos dará subsídios para a tomada de decisão ou resolução de problemas de maneira mais eficaz e estratégica. Faz sentido para você?

Entretanto, vamos voltar a quem gera as ideias para
o desenvolvimento do negócio. Precisamos entender que se quisermos ser
protagonistas, precisamos ter a coragem de não agradar todo mundo.

Responder perguntas é um excelente passo para mudar
a rota de algo.

  • O que existe de errado no meu mundo ou no meu mercado?
  • Como eu faria melhor?
  • Como seria o mundo se desse certo?

Estas perguntas nos darão clareza para articular a visão, e somada ao DNA do negócio, com certeza, algo de muito novo vai aparecer.

[…] Mas é preciso ter força

É preciso ter raça

É preciso ter gana sempre

Quem traz no corpo a marca[…]

(Maria, Maria – By Nascimento Milton. 1978)

No final da estrofe entendemos como A marca… a NOSSA marca, nossa empresa, nosso Branding. E ainda acrescentaria que é preciso ter coragem! Colocar a cara para bater em um mundo de aparências e críticas, não é uma tarefa fácil. Mas se não tivermos a coragem de nos expor, nunca iremos nos diferenciar do resto da manada. E coragem não é a ausência do medo. É caminhar apesar do medo.

Segundo Brené Brown, escrever nossa estória pode ser difícil, mas não é tão duro quanto passar a vida fugindo dela.

Aceitar nossas vulnerabilidades é muito arriscado, mas não é tão perigoso quanto desistir do amor, pertencimento e da alegria, que são as experiências que nos deixam mais vulneráveis.

Somente quando tivermos coragem suficiente para explorar a escuridão, descobriremos o poder infinito da luz. Aristóteles, dizia que a sua missão estava onde se cruzavam os seus talentos e as necessidades do mundo. Esta ideia valida tudo o que conversamos até aqui, não?

O passo agora é identificar como o talento estará a
serviço desta visão que acabou de criar. Com a resposta bem articulada e a
partir dela criando um plano de ação, nos tornamos imparáveis.

Devemos usar a criatividade para conectar os pontos. A criatividade é uma terra fértil. Se for alimentada, nutrida, cuidada, reverte no nascimento de soluções e desenvolvimento. E pode ser estimulada em todos os momentos da vida. E é exatamente o que fará neste processo. Mas não se engane. Não será tão fácil quanto parece ao apenas ler este texto.

Se você não foi estimulado na infância a ser criativo, resolver problemas, tomar decisões e ser inovador, poderá sê-lo agora, mas leve em consideração que demandará tempo e motivação.

Quando nos colocarmos no campo de batalha, perceberemos
que existem muitas variáveis a considerar. E a primeira delas é lidar com a
procrastinação. Sair da zona de conforto não é fácil e o cérebro vai arrumar
mil e uma desculpas para nos deixar parados exatamente onde estamos. Mais uma
vez entramos no tópico coragem.

Crie este objetivo para iniciar o processo de
diferenciação. Ser protagonista na sua área de atuação precisa de muito
trabalho e foco. Se fosse fácil, todo mundo faria. Mas é simples! Percebe a
diferença?

“O fato de não ser fácil não quer dizer que é impossível”

Está sem motivação para começar a agir? Pense no objetivo final, que pode ser, por exemplo, encantar pessoas e claro, dobrar seu faturamento, afinal, é preciso ter gana sempre…

Abraços!

Paulo Martinez


Paulo Martinez é diretor de novos negócios na Martinez & Calvo Consultoria e Treinamento, casado, pai de 3 filhos, estudou Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie, Análise de Sistemas e MBA em Gestão de Projetos pela FMU, atua também como Personal Branding trabalhando na restruturação dos processos organizacionais, passou por empresas como Microsoft,  Estapar e Banco Itaú.

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