Business Partnering da Controladoria

Queridos!

A cada dia que passa a controladoria vem se tornando um grande braço para a implementação da estratégia. A função do controller ao longo de sua história vem retomando as funções que deixou escapar, controlando dados fidedignos e tempestivos que vão além dos números. Porém suas atribuições não param por ai. O pequeno resumo do texto de Alexandre Arenales e Ana Roux abordam essa mutação de forma descontraída e acessível.

Aproveitem!
Bjocas carinhosas!

Janaina


 

CONTROLLERS DO ESTEREÓTIPO DE BEAN COUNTER (CATADOR DE FEIJÃO) PARA O PAPEL DE BUSINESS PARTNER (PARCEIRO DE NEGÓCIOS)

Na metade do século 19, foi criado formalmente o primeiro cargo de Controller numa indústria, tendo como objetivo o de basicamente controlar as novas subsidiárias da GE (General Electric) que estavam sendo abertas ao redor dos Estados Unidos.

De lá para cá, a globalização e o desenvolvimento econômico impulsionaram importantes transformações no contexto organizacional, o desenvolvimento tecnológico, a elevação da velocidade de transmissão de dados, o crescimento da produção e processamento de informações, fizeram com que as empresas se revolucionassem de modo a continuar competitivas no mercado.
Nesse novo contexto organizacional o papel da função do controller uma vez visto como basicamente de reporting, controle e registro de informações, tem passado para uma conotação muito mais voltada para o de parceria de negócio (Business Partnering) ou como de agente de mudança, tendo um papel muito mais ativo no processo de tomada de decisões dentro das organizações.

Os antigos estereótipos para designar a função de controller de bean counter, scorekeeping, book keeper, number crunching e watchdog, dão lugar a novos termos muito mais voltados para o negócio e operação da empresa, como por exemplo, Business Oriented, Business Partner, Change Agent, Internal Consultant e Co-pilot.
Para possibilitar esse novo papel, muitos processos e atividades tem sido reorganizado, como por exemplo, por meio da consolidação de processos transacionais em Centros de Serviços Compartilhados internos ou terceirizados e por meio da otimização dos sistemas e ferramentas de informação gerencial.

Além disso, tem se notado uma considerável alteração no perfil dos controllers, raciocínio lógico e facilidade no manuseio de números continuam importantes, no entanto, habilidades de comunicação e negociação, atitude comercial e capacidade de desafiar o status quo se tornam cada vez mais importantes para esses profissionais.


Alexandre Daniel Roca Arenales

Possui graduação em Ciências Econômicas (2009) pela Universidade Federal de Viçosa e mestrado em Controladoria Empresarial (2016) pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Tem trabalhos publicados nas áreas de Economia Internacional, além de trabalhos sobre o Papel da Controladoria. Tem experiência profissional nas áreas de Planejamento, Controladoria, Estratégia, Precificação e Marketing B2B. Realiza com frequência palestras em universidade sobre os temas de carreira e finanças & controladoria. Possui experiência profissional e/ou acadêmico em 3 diferentes países.

 

Ana Roux V. C. Cesar

Possui pós doutorado – Laboratory of Neuromodulation – Harvard Medical School, Harvard University (2010), doutorado em Administração pela FEA – Universidade de São Paulo (2004), mestrado em Administração pela FEA – Universidade de São Paulo (2000), graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1975). É pesquisadora, em regime de período integral, na Universidade Presbiteriana Mackenzie, onde é professora do Programa de Mestrado em Ciências Contábeis – Mestrado Profissional em Controladoria Empresarial. É professora da ECA-USP no curso lato-sensu Gestão Estratégica e Comunicação Organizacional e Relações Públicas . Tem experiência profissional na área de Administração, com ênfase na área de Recursos Humanos. Desenvolve pesquisas relacionadas ao seguinte tema: Processo decisório em ambientes de informação contábil. Seu foco é a aproximação de temas da Psicologia e de Neurociência ao ambiente organizacional, especialmente nos processos relacionados à Tomada de Decisão. Participa como pesquisadora do NECO – Núcleo de Estudos em Controladoria do CCSA – Universidade Presbiteriana Mackenzie. Tem projeto de pesquisa subvencionado pelo CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, com participação de pesquisadores brasileiros, europeus e latino-americanos sobre o tema: “Modelando a Tomada de Decisão em Ambientes Contábeis: Um Estudo Intercultural”. Já liderou outros projetos de pesquisa subvencionados pelo CNPQ e pelo Fundo Mackenzie de Pesquisa – MackPesquisa (finalizados em dezembro e setembro de 2011, respectivamente), sob o tema de “Neuroaccounting; uma aproximação da Neurociência aos estudos de tomada de decisão em ambientes contábeis”. Tem trabalhos publicados em periódicos e anais de congressos nacionais e internacionais da área de Gestão e de Contabilidade. É co-autora de livro. É autora de capítulo de livro. Desenvolve trabalhos de consultoria e de assessoria para empresas.

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